A incidência do câncer em cães e gatos tem aumentado progressivamente nos últimos anos. Embora isso possa parecer uma informação desanimadora, na verdade é uma prova de que as espécies de companhia estão vivendo cada vez mais, pois a doença câncer, usualmente, acomete cães e gatos em idade avançada.
Hoje, a oncologia veterinária é uma das especialidades em destaque e uma das de maior número de atendimento em clínicas e hospitais veterinários.
A cirurgia é considerada a principal abordagem no tratamento de câncer em cães e gatos. Aproximadamente 70% dos tumores diagnosticados têm indicação para tratamento cirúrgico.
Em alguns casos, a cirurgia é realizada como tratamento único, porém, existem outras situações em que a possibilidade de disseminação do câncer para outros órgãos (disseminação metastática) é alta e, nesses casos, a quimioterapia fica indicada como tratamento complementar, visando melhor controle da doença e o aumento da sobrevida do paciente.
O tratamento único com quimioterapia é indicado em cânceres como os linfomas e leucemias. Embora muitos proprietários inicialmente expressem certa apreensão relacionada aos efeitos colaterais que o tratamento possa desencadear, na prática observamos que os efeitos colaterais da quimioterapia em cães e gatos são muito mais sutis e melhor tolerados pelos animais do que por pessoas submetidas ao mesmo tratamento.
Assim como em pessoas, os efeitos colaterais desencadeados pela quimioterapia em cães e gatos também incluem náuseas e vômitos, leucopenia (queda no número das células de defesa), diarréia e alopécia (queda dos pêlos).
Na intenção de minimizar ou inibir os efeitos da quimioterapia, o médico veterinário oncologista recomenda o uso de terapia suporte alguns dias após a sessão, como, por exemplo, medicamentos para controle de náuseas, protetores de mucosa gástrica e intestinal e, em algumas situações, antibióticos.
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