Todas as profissões que atualmente passam por processos de mudanças e inovações em razão de um mercado cada vez mais amplo e competitivo, pode se mencionar a Veterinária.
Há muito ela vem deixando de ter aquela imagem simples de graduação de clínicos e cirurgiões gerais, para se transformar numa das profissões com as mais variadas especialidades, como ortopedia, oftalmologia, cardiologia, microcirurgias e outras.
A ortopedia veterinária cada vez mais vem ganhando importância e reconhecimento entre os proprietários de animais e entre a classe veterinária, visto que, a procura por profissionais que atuam nesta área aumentou, e cursos de formação para esta especialidade estão mais presentes no mercado.
Várias são as afecções ortopédicas que acometem os animais, desde recém nascidos até idades mais avançadas. Este informativo tem por finalidade descrever de forma superficial algumas doenças de maior ocorrência, assim como elucidar os proprietários sobre possíveis dúvidas que possam aparecer.
Cães de raças miniaturas e pequenas (Poodle, Pinscher, Maltês, Yorkshire e outras) são acometidos por uma afecção chamada luxação patelar, que para o leigo é facilmente caracterizada pelo ato do cão, quando caminha, levantar o membro pélvico (perna) acometido, e colocá-lo de volta ao chão depois de certo tempo. Diversos são os fatores para sua ocorrência, entre os quais estão a predisposição genética e o trauma. A dor não é constante, ocorrendo principalmente nos episódios em que a patela luxa. O tratamento varia desde terapia clinica como cirúrgica, dependendo do grau em que se encontra a luxação. Nos casos de origem genética geralmente o acometimento é bilateral.
A ruptura de ligamento cruzado cranial é outra afecção que pode afetar raças de pequeno e médio porte, mas principalmente as de grande porte, entre as mais acometidas estão Rottweiler, Fila Brasileiro, Mastin, Boxer e outras. A enfermidade se caracteriza principalmente pelo fato do cão, na maioria das vezes, não apoiar o membro pélvico acometido, e quando o faz, apóia com todo cuidado na ponta dos dedos. A doença tem tratamentos cirúrgicos, podendo vir acompanhada de dilaceração meniscal e doença articular degenerativa. O não tratamento, principalmente em animais obesos e grandes, implica na atrofia e perda funcional do membro.
Há, entretanto, muito mais afecções ortopédicas que demandam de mais esclarecimentos, do que as citadas acima. Por conta disto é essencial que, em qualquer caso de dúvida, sempre procurar informações com um médico veterinário, que na maioria das vezes, após solicitar exames radiográficos, descreverá o diagnóstico ortopédico a ser adotado com maiores chances de sucesso, de acordo com cada casuística.
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